Além da superfície: a arte de selecionar revestimentos para piscina.

Samoa 10x10 | Arq. Mariana Paula Souza | Foto ArqVerso

Como a fusão de estética e engenharia na escolha de revestimentos define segurança, durabilidade e beleza em projetos aquáticos.

Selecionar o revestimento ideal para piscinas é um processo que demanda olhar técnico e crítico sobre as propriedades específicas dos materiais. Esse processo, meticuloso, desvenda um universo onde cada detalhe não é aleatório, mas sim um componente crucial que define tanto a durabilidade quanto a harmonia visual do projeto. Na seleção criteriosa do revestimento ideal, profissionais são desafiados por um leque de materiais que exigem discernimento técnico para avaliar compatibilidade estrutural, funcionalidade e sustentabilidade a longo prazo, assegurando que o produto final não apenas corresponda, mas exceda os padrões contemporâneos de excelência em design.

Arquiteta Mariana Paula Souza – Curitiba/PR: “escolhemos as pastilhas da linha Samoa da Strufaldi Cerâmica inspirada nas Ilhas Samoa na Polinésia com tons em azul-escuro e nuances que simulam o movimento tranquilo das águas da região”

Neste artigo, mergulharemos na arte de escolher revestimentos para piscinas, revelando como a seleção cuidadosa pode transformar um simples projeto em um oásis de beleza e funcionalidade. No entanto, nesse desafio, é preciso atentar não apenas à estética; é essencial considerar aspectos técnicos. Pensando nisso, mapeamos os cinco principais desafios ao selecionar os revestimentos de piscina e sugerimos algumas soluções práticas para garantir que sua escolha seja assertiva, tanto na funcionalidade quanto na estética.

5 Dicas Essenciais para Revestimentos de Piscinas:

  1. Resistência química e durabilidade: um dos principais desafios é encontrar um revestimento que resista à exposição constante a produtos químicos, como o cloro, sem perder a cor ou a integridade. Deve-se considerar a baixa absorção de água do revestimento, idealmente até 6%, para prevenir manchas e descolamento de peças a longo prazo.
  1. Segurança antiderrapante: essa é uma prioridade inegociável. Os materiais antideslizantes são fundamentais, especialmente em zonas de tráfego e repouso, como degraus e prainhas. Com um coeficiente de atrito que atenda às normas de segurança, esses revestimentos minimizam os riscos de acidentes, enquanto as cantoneiras de segurança são uma exigência normativa para piscinas de uso coletivo, protegendo contra impactos e melhorando a orientação espacial dos usuários através da demarcação visual dos limites dos degraus.
  1. Acomodação térmica: o revestimento deve acomodar a expansão e contração térmica sem rachaduras ou distorções, o que pode ser um problema em climas com variações de temperatura significativas.
  1. Compatibilidade estética: a vasta gama de opções de revestimentos disponíveis no mercado pode tornar a escolha desafiadora. Nesse processo, é fundamental realizar um estudo prévio do ambiente onde a piscina será instalada e considerar fatores como exposição ao sol, vegetação ao redor, clima local e o uso pretendido da piscina. Com base nesse estudo, deve-se especificar um revestimento cerâmico que atenda às condições locais e harmonize com o design paisagístico. Por exemplo, em áreas com alta incidência de luz solar, revestimentos com acabamento mate podem ser mais adequados para minimizar reflexos e absorção de calor. Trabalhar com um designer ou utilizar softwares de visualização para simular o resultado pode auxiliar na escolha de revestimentos que complementam o ambiente e satisfazem as preferências visuais dos clientes.
  1. Instalação e manutenção: a dificuldade de instalação e a necessidade de manutenção contínua são considerações práticas que podem afetar a escolha do revestimento. Contratar mão de obra especializada para instalação e aderir a um cronograma de manutenção preventiva para garantir a longevidade do revestimento.

Manutenção Pós-Instalação: a importância do equilíbrio do pH para a longevidade do revestimento em piscinas:

A atenção à manutenção da água é crucial para assegurar a durabilidade e a estética do acabamento. O controle rigoroso do pH da água é um dos aspectos centrais dessa manutenção, sendo essencial mantê-lo em um intervalo ideal que, segundo as diretrizes para piscinas residenciais e públicas, encontra-se entre 7,2 e 7,8. Este equilíbrio ácido-básico é decisivo para prevenir a formação de manchas e a degradação dos materiais de revestimento.

Um pH adequado assegura que a água permaneça em um estado ligeiramente alcalino, condição que contribui para a proteção contra corrosão e acumulação de minerais, bem como para a eficácia dos produtos de tratamento sanitário. Além disso, um pH balanceado é mais confortável aos olhos e à pele dos usuários, e impede o ambiente aquático de se tornar um terreno propício para o desenvolvimento de algas e bactérias.

Para a arquiteta Josi Mizobata, da equipe de desenvolvimento da Cerâmica Strufaldi, “a conscientização sobre a manutenção do pH não é apenas uma recomendação pós-venda, é um compromisso com a excelência e a satisfação do cliente a longo prazo. Os revestimentos da Strufaldi são projetados para resistir às condições adversas das piscinas, mas um pH bem regulado é um aliado essencial para que a beleza e integridade do produto instalado perdurem”.

Normas técnicas para revestimentos de piscinas:

A conformidade com as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR é essencial para garantir a qualidade e segurança do revestimento. Essas normas estabelecem critérios rigorosos para a seleção, aplicação e manutenção de revestimentos em piscinas, contribuindo para a durabilidade e a estética do projeto.

ABNT NBR ISSO 13006: classifica as placas cerâmicas por método de fabricação e grupo de absorção, um dos pontos fundamentais para a especificação de produtos para áreas externas e piscinas.

– Método B – placas prensadas a seco;

– IIa – Absorção entre 3,0% e 6,0%.

– Anexo J.

Tendências em Revestimentos para Piscinas em 2024:

A paleta cromática de piscinas contemporâneas privilegia a conexão com o ambiente natural, evidenciada pela preferência por tonalidades que fazem alusão à textura das pedras naturais. Neste contexto, destacam-se as nuances de verde, exemplificadas em nossa seleção com as linhas Palau e Malawi da Strufaldi, que remetem à autenticidade das pedras e ao frescor das águas límpidas.

A ascensão contínua dos tons naturais, prevista para se firmar como uma tendência preponderante na arquitetura de 2024, dialoga com uma busca instintiva por espaços que refletem e integram a essência do mundo natural. A sensação de proximidade com a natureza, proporcionada por essas cores, responde não apenas a uma estética desejada, mas também ao impulso humano de se reconectar com o ambiente natural, promovendo bem-estar e equilíbrio sensorial.

Sobre a Cerâmica Strufaldi:

A Cerâmica Strufaldi é uma indústria de revestimentos cerâmicos, especializada em pequenos formatos, que oferece uma gama de produtos com texturas e cores inovadoras. Localizada em Tatuí, interior de São Paulo, a Strufaldi está instalada numa área de 220 mil m²  e tem capacidade produtiva de 5 milhões de metros quadrados por ano. Desde a sua fundação, em 1995, a inovação é um dos pilares que move o desenvolvimento criativo da Strufaldi.

Atende a todos os requisitos exigidos pelas normas da ABNT NBR, sem prescindir da sofisticação, seja para espaços ampliados ou detalhes singulares. Além disso, possui certificados importantes que comprovam a qualidade técnica do material, um dos principais é o certificado do CBC (Centro Brasileiro Cerâmico).

Tem como propósito realizar o sonho de pessoas que desejam criar ambientes únicos, que inspiram beleza, conforto e segurança. Além de transformar espaços comuns em ambientes de requinte e sofisticação. Strufaldi, a marca que reveste seu sonho!

www.strufaldi.com.br

ou